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Preços dos imóveis em BH disparam no 3º trimestre; veja os bairros que mais valorizaram

Os preços dos imóveis à venda em Belo Horizonte apresentaram forte alta no 3º trimestre de 2025, de acordo com levantamento de uma empresa do setor imobiliário. A comparação entre o 1º e o 3º trimestre mostra aumentos significativos em diferentes regiões da cidade, especialmente em bairros localizados próximos à Lagoa da Pampulha.

Bairros que mais se valorizaram

O grande destaque ficou para o bairro Paquetá, que liderou o ranking de valorização com alta de 50%, alcançando preço médio de R$ 921 mil no encerramento do terceiro trimestre.

Em seguida aparecem:

São Luiz – valorização de 41%, com tíquete médio de R$ 2,47 milhões
Santa Terezinha – aumento de 39%, chegando a R$ 573 mil

Segundo especialistas do setor, o desempenho de Paquetá e São Luiz chama atenção por sua proximidade com a Lagoa da Pampulha, área tradicional e valorizada de BH, que vem atraindo o interesse de compradores de médio e alto padrão.

Ainda de acordo com o estudo, a lista de bairros com maior valorização inclui imóveis com preços médios que vão de R$ 500 mil a R$ 2,8 milhões, mostrando que a alta não se limitou a um único perfil de região ou padrão construtivo.

Bairros que tiveram queda nos preços

Nem todas as partes da cidade seguiram a tendência de alta. Entre as reduções mais expressivas estão:

Floresta – queda de 18%
São Pedro – desvalorização de 14%
Anchieta – recuo de 1%

No caso de bairros como Floresta e São Pedro, a redução da metragem média dos imóveis anunciados contribuiu para o recuo nos valores ofertados.

Os bairros mais caros de BH

Mesmo com a valorização de outras regiões, o topo das áreas mais caras da cidade permaneceu praticamente inalterado:

Belvedere – preço médio de R$ 3,66 milhões
Bandeirantes – aproximadamente R$ 2,85 milhões
São Luiz – cerca de R$ 2,47 milhões

Por outro lado, os menores tíquetes médios foram registrados em:

Piratininga – R$ 395 mil
Palmeiras – R$ 536 mil
Manacás – R$ 564 mil

A diferença entre os extremos evidencia como o mercado imobiliário de BH comporta perfis muito distintos de compradores e investidores.

O estudo utilizou 48 mil anúncios ativos, avaliando apenas bairros com mais de 300 imóveis listados, garantindo representatividade estatística e maior precisão na medição das tendências do mercado na capital mineira.

Fonte: www.diariodocomercio.com.br/economia/alta-preco-imoveis-belo-horizonte/