Retorno imediato de aulas presenciais do ensino médio em BH

“O ensino médio vai ser liberado dentro dos protocolos. O decreto sai hoje. Faculdade não tem previsão nenhuma”, declarou Kalil em entrevista à rádio. Desde março do ano passado, os estudantes do ensino médio estão sem aulas presenciais. Atualmente, apenas os alunos do ensino infantil e fundamental tiveram a presença nas escolas autorizadas.

A volta às aulas foi possível porque, nesta quinta, o Matriciamento de Risco (MR) – indicador que mede a incidência da Covid-19 a cada 100 mil habitantes e sua tendência, como taxa de mortalidade e pressão sobre o sistema de saúde -, atingiu o parâmetro para o retorno seguro, chegando a 85%, o que, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), permite o retorno das aulas presenciais do ensino médio no município.

“Estamos ansiosos para voltarmos com o ensino médio, que são os alunos com maior nível de consciência com relação aos protocolos, aos cuidados que devem ser tomados durante a pandemia. São quase 16 meses com o ensino remoto somente do ensino médio, é muito difícil de resolver essas questões da aprendizagem só pelo ensino à distância. Aguardamos que esse decreto da prefeitura saia o mais rápido possível para que possamos nos organizar e proporcionar logo no início de agosto esse retorno que é tão esperado”, diz a presidente do Sinep-MG, Zuleica Reis.

Já a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), Valéria Morato, diz que o principal critério para os professores da rede privada voltarem para as salas de aula do ensino médio, no segundo semestre, é ter segurança e a categoria vacinada com as duas doses.

“Nós acreditamos que a educação se faz de forma presencial em todas as etapas, só que a gente quer segurança e para isso precisamos minimamente de professores imunizados com duas doses da vacina e protocolo sanitário eficaz, que deve ser cumprido e fiscalizado pela Vigilância Sanitária. Então, se vacinar os professores com duas doses nós não temos oposição de voltar”, afirma.

Via: O Tempo